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Coluna do Grêmio

É LIBERTADORES QUE SE FALA?

Quantas vezes o torcedor gaúcho e brasileiro teve inveja do hincha do Boca Juniors ao ver uma classificação improvável se materializar no último lance ou no último pênalti? O gremista não precisa mais cometer este pecado capital. O avanço do Grêmio às quartas-de-final veio nesta levada. Justíssima, antes de mais nada, porque só o Grêmio poderia ter vencido a partida como de fato venceu. O Estudiantes converteu sua única chance, raríssimo erro de Geromel antecedido por outro de Jaílson. Três antes, o Grêmio fizer 1x0 num lindo lance de Jael com Everton. Atordoado, mas insistente. Não raro equivocado, mas persistente. Precipitado, mas sempre irresignado, o Grêmio fez o 2x1 no fim do jogo e levou esta empolgação para os pênaltis. Não bastaria só um batedor empolgado; cada jogador teve frieza e enorme competência para converter cobrança por cobrança. Um dos argentinos bateu um tiro de meta na cobrança, bastou. A hora dos gremistas é de alívio misturado à grande euforia pela classificação. No segundo tempo, a impaciência ganhou voz em um ou outro erro ofensivo, nunca virou vaia. Faltando cinco minutos, o cântico ecoou em apoio como se a torcida percebesse que qualquer coisa diferente de incentivo não faria nenhum sentido. Luan, por exemplo, não foi exuberante na técnica, mas estava empenhado em fazer dar certo tanto quanto Kanemann, a grande figura gremista ao lado de Everton. Renato Portaluppi bem poderia ter posto Douglas ao invés de Pepê, por exemplo, tentando um passe de armador que ninguém estava conseguindo dar. Preferiu encher o time de atacantes, acabou sendo bem-sucedido porque um dos suplentes, Alisson, fez o gol da vitória e jogou muito bem desde seu ingresso. O adversário será outro argentino, o Atlético Tucumán,Será que conseguimos definir esses dois homens abaixo em algumas palavras? 

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