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DE ALTO NÍVEL... PARA O HEXA.

Não conheço uma circunstância da vida que não traga ônus e bônus. Se vale para a vida, vale para um dos seus microcosmos, o futebol. Brasileiros, pedíamos todos que Neymar não reagisse às botinadas que sofre e não simulasse botinadas que não sofre. Pedíamos também que nem olhasse para o árbitro para evitar risco de cartão amarelo - ele já levou um na Copa - e que, cereja do bolo, fosse protagonista para conduzir a Seleção a vitórias e títulos. Combinemos que todos estes pedidos fazem sentido e somam para o bem de Neymar, o que por tabela significa o bem do Brasil. Contra o México, o camisa 10 brasileiro cumpriu está cartilha à risca. Apanhou quieto, não fez contato visual com o apitador e decidiu o jogo para o Brasil. Então, veio o lance que abriu espaço para que Neymar fosse de novo discutido. No chão, fora do campo, Neymar foi agredido com um pisão proposital de Layún, que entrou no intervalo para marcá-lo. O mexicano pisou com a ponta da chuteira na parte não protegida por caneleira do tornozelo de Neymar, o mesmo que o deixou alguns dias treinando de lado depois do jogo contra a Suíça. Para minha surpresa, começou uma discussão condenatória a Neymar por, supostamente, exagerar na manifestação da dor que sentiu ao ser agredido. Brasileiros foram nesta levada, o técnico mexicano, até então tão elegante, o ex-goleiro Schmeichel e o gênio Maradona também emitiram julgamento sobre o grau de dor que Neymar pode manifestar ao ser agredido. Definitivamente, somos insaciáveis.

NEYMAR

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