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Meio Ambiente

Decisão Histórica: Tribunal de Justiça de SC revoluciona Lei Ambiental

  • Imagens: Divulgação/Depositphotos -

TJSC desafia prescrição em caso ambiental! Decisão gera debate nacional sobre proteção da natureza. Decisão da 5ª Câmara de Direito Público do TJSC mantém jurisprudência contra prescrição de danos ambientais, desafiando argumentos contrários e reforçando a proteção à natureza.

Decisão da 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) referendou jurisprudência pacificada pelas cortes superiores - Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF) - e pela própria corte catarinense sobre prescrição do dano ambiental.

A matéria apreciada pelo órgão fracionário foi um agravo interno contra decisão monocrática da relatora. O agravante defendeu a ocorrência da prescrição quinquenal, porquanto se trata de uma ação civil pública ajuizada quase 10 anos após os fatos que questiona, ocorridos no município de São João do Sul.

A ação pretende a regularização de parcelamento do solo, que teria ocorrido em desacordo com a legislação e acarretado danos permanentes ao meio ambiente. O Ministério Público pede que os réus sejam condenados a implementar sistema de efluentes sanitários domésticos, de drenagem de águas pluviais e destinação de área verde, além da necessidade de obter licenças ambientais e outros pedidos.

A desembargadora que relatou o agravo interno lembrou que a pretensão da ação civil pública é essencialmente de proteção ambiental. E reiterou o que já havia destacado em sua primeira decisão: não incide prescrição quando se busca a reparação de dano ambiental.

"Assim, ainda que inexista previsão expressa na Lei da Ação Civil Pública nesse sentido, é entendimento pacificado pela jurisprudência a imprescritibilidade da pretensão de reparação de dano ambiental", ressalta a relatora.

Nesse viés, consta na decisão agravada a jurisprudência pacificada pelas cortes superiores no sentido de que, em se tratando de matéria ambiental e urbanística, "não incide a prescrição, pois se trata de infrações omissivas de caráter permanente, o que equivale a dizer que, pelo menos no âmbito cível-administrativo, a ilegalidade do loteamento renova-se a cada instante". 


O voto da relatora foi seguido de maneira unânime pelos demais integrantes da 5ª Câmara de Direito Público (Agravo interno em agravo de instrumento n. 4031196-13.2019.8.24.0000).


Fonte de texto:  Assessoria de Imprensa | NCI | Responsável: Ângelo Medeiros | TJSC

Publicado por Guilherme Detoni

Publicado por Guilherme Detoni

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