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Pinhalenses e Novaerechinhenses que prestam apoio com resgates no RS expõem situação
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Fotos: soldado Gustavo Maciel Keller -
Lucas Frozza, um dos indivíduos, afirmou que a situação é muito pior do que imaginava
Nesta terça-feira, o jornal Imprensa do Povo conversou com um grupo de pinhalenses que se dispuseram a se deslocar ao Rio Grande do Sul para auxiliar nas buscas e nos resgates dos gaúchos afetados pelas inundações causadas pelas fortes chuvas. Os pinhalenses e alguns novaerechinenses foram com o objetivo de ajudar e garantiram que a situação é muito mais complicada do que aparenta ser.
Segundo Lucas Frozza, um dos engajados, é evidente o rastro de destruição deixado pelas enchentes. Conforme Frozza destacou, não é possível saber se as famílias poderão voltar aos seus lares. “Olha, cara, é muito pior do que a gente imagina, muito mais feio do que parece pelas imagens. Tem cidades que foram completamente destruídas. Enfim, não tem... não dá nem pra explicar, é muito terrível mesmo”, relatou. “Só terra, enfim, tudo inundado, a cidades inteiras foram devastadas. Está tudo acabado. Tudo isso foi arrasado, parece que a cidade, o centro, simplesmente desapareceu. Tem pessoas que saíram de suas casas e nem sabem se vão poder voltar, entende?”, argumentou.
Frozza se deslocou de Pinhalzinho com o grupo do Jeep Club e com outros amigos de Nova Erechim. “O Marquinhos Zordan veio com um caminhão-pipa de água, eles estão tentando limpar as casas que conseguem porque não há água, nem luz aqui. Dizem que a luz pode levar uns 10 dias para voltar, mas eu acredito que vai demorar pelo menos uns 30 dias, e até mais para voltar tudo ao normal, sabe? Então, o pessoal aqui precisa muito de produtos de limpeza, é o que mais precisam. Precisam de vassouras, detergente, sabão em pó, essas coisas. Comida eles têm bastante, roupa não estão pegando tanto, mas o que a gente percebe aqui é que o que mais falta são os produtos de limpeza”, afirmou.
A situação do Rio Grande do Sul ainda é muito crítica, confirmando inúmeros óbitos, feridos e desaparecidos. As enchentes que assolaram o estado gaúcho são consideradas uma das maiores catástrofes da história rio grandense, demarcando um rastro de destruição e transformando a terra gaúcha em um verdadeiro cenário de guerra.
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