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Agricultura

Safras da maçã e da cebola serão debatidas na Comissão de Agricultura

  • FOTO: Giovanni Kalabaide -

Em reunião nesta semana, o colegiado aprovou, por unanimidade, dois encontros: um para tratar da situação da safra da maçã 2022/2023 e outro, para conhecer a atual realidade da safra da cebola. As datas das reuniões ainda serão definidas pelo colegiado.

Duas pautas essenciais para a economia de Santa Catarina serão tema de debate na Comissão de Agricultura e Política Rural do Parlamento.

Em reunião nesta semana, o colegiado aprovou, por unanimidade, dois encontros: um para tratar da situação da safra da maçã 2022/2023 e outro, para conhecer a atual realidade da safra da cebola. As datas das reuniões ainda serão definidas pelo colegiado.

As solicitações partiram do presidente da Comissão, deputado Altair Silva (PP) e do deputado Oscar Gutz (PL).

Maior produtor nacional de maçã e cebola
Maior produtor de maçã do país, Santa Catarina espera uma colheita de 570,8 mil toneladas na safra 2022/23 - mais da metade do total nacional -, em 15,3 mil hectares plantados. O estado conta com três mil produtores, basicamente agricultores familiares na região de São Joaquim e Fraiburgo. Em Santa Catarina, as principais variedades produzidas são Gala e Fuji. Em valores brutos da produção, a maçã contribui com cerca de 50% da fruticultura estadual, um total de R$ 570 milhões. Para a armazenagem, distribuição e comercialização em mercados atacadista e de varejo, há o envolvimento de outros serviços, que ampliam a contribuição da cadeia produtiva e de comercialização de maçã para mais de R$ 2,5 bilhões anuais na economia catarinense.

O estado também ostenta o título de maior produtor de cebola do país, respondendo por aproximadamente 30% da produção brasileira de cebola e boa parte das lavouras está concentrada no Alto Vale do Itajaí. Os agricultores dos municípios de Ituporanga e Rio do Sul mantêm cerca de 9 mil hectares plantados e esperam colher 190 mil toneladas de cebola nesta safra. Segundo dados da Epagri, nas duas regiões, a safra teve perdas de aproximadamente de 70 mil toneladas em relação à estimativa inicial de safra devido, principalmente, aos estragos causados pelo granizo e estiagem. A atividade foi impactada em 2020 também pela Covid-19, especialmente no primeiro semestre, período de plantio das lavouras, quando há necessidade de contratação de mão-de-obra.


Valquíria Guimarães, Agência AL/ALESC

Valquíria Guimarães, Agência AL/ALESC

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