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Santa Catarina em destaque
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Estado se mantém competitivo e se torna referência mundial em qualidade e sanidade dos rebanhos e produtos
O Governo do Estado lançou o início deste mês uma campanha de valorização do agronegócio catarinense. Conforme dados da Secretaria de Estado da Agricultura, o setor se mantém competitivo em tempos de crise econômica e faz de Santa Catarina referência mundial em qualidade e sanidade dos rebanhos e produtos. Com mais de 700 mil empregos diretos, o agronegócio movimenta mais de R$ 61 bilhões, ou seja, 29% do Produto Interno Bruto (PIB) catarinense.
O Estado se consolida como grande produtor de alimentos, mesmo com apenas 1,12% do território nacional e prova que as pequenas propriedades podem gerar renda e desenvolvimento. Santa Catarina tem quase 90% das propriedades rurais classificadas como de agricultura familiar e ainda sim é o primeiro produtor nacional de suínos, cebola, alho, ostras, mexilhões e pescados. O segundo maior produtor de aves, tabaco e arroz e está entre os maiores produtores de mel, banana e leite.
Outro dado importante, é que internacionalmente, Santa Catarina é reconhecido pela excelência sanitária de seus rebanhos. Hoje, é o único Estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação e, junto com o Rio Grande do Sul, é zona livre de peste suína clássica, com certificação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Títulos que dão ao Estado acesso aos mercados mais competitivos do mundo, como Japão e Estados Unidos, que dão exclusividade para carne suína produzida em Santa Catarina.
Para fomentar a cadeia produtiva em Santa Catarina, o Governo do Estado investe em Programas que aumentam a competitividade e a qualidade de vida dos produtores rurais. Oferece aos produtores rurais catarinenses programas de fomento, aquisição de terras e regularização fundiária da Secretaria da Agricultura. Além do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa) que indeniza os produtores pelo abate sanitário de animais acometidos por febre aftosa e outras doenças infecto-contagiosas contempladas em programas de controle sanitário do Estado.
A Secretaria da Agricultura atua ainda na defesa sanitária animal e vegetal, pesquisa agropecuária, extensão rural, assistência técnica e comercialização de hortifrutigranjeiros, através de suas empresas vinculadas: Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa/SC).
Movimento agropecuário da região
O movimento agropecuário de 2016, na nossa região, fica em torno de R$ 430 milhões, conforme dados levantados pelo jornal Imprensa do Povo.
No que se refere aos dados de evolução agrícola, a região teve em 2014, 262.800 suínos terminados, em 2015 subiu para 286.900 e no ano de 2016 já está em 299.000.
As aves abatidas também teve aumento neste ano. Em 2014 foram abatidas 19.888.871, em 2015 cerca de 22.538.237, e neste ano já foram abatidas 24.5000.000. Já a produção de leite teve queda nos últimos três anos. Conforme os dados levantados, no ano de 2014 foram recebidos cerca de 68.152.000 litros, em 2015 aproximadamente 63.103.274, nestes anos já foram recebidos 51.000.000 litros.
A produção de cereais registrou quedas. A produção de milho, no ano de 2014 foi de 923.320 sacas, em 2015 cerca de 718.390, e neste ano, até o momento, a produção foi de 490.000 sacas. O trigo que também teve queda, em 2014 foram colhidas 181.308 sacas, no ano de 2015 aproximadamente 118.558 e em 2016, 110.000.
O que teve aumento no ramo de cereais foi à produção de soja. No ano de 2014 registrou 289.583 sacas, em 2015 foram colhidas 401.448 sacas e em 2016, 449.000 sacas.
De acordo com especialistas do setor, o leite teve uma redução de produtividade grande devido aos fatores climáticos que prejudicaram a produção de forrageiras. O milho teve baixa produção devido à redução da área plantada e queda de produtividade devido a doenças de final de ciclo, já o trigo teve somente redução de plantio nos últimos anos.
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