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Não Existe Milagre...

Renato Portaluppi já fez tanto como treinador do Grêmio em suas três passagens, que a idolatria justamente atribuída a ele pela torcida bem poderia gerar a tentação de elevá-lo a milagreiro. Seria demasiado, como se sabe, porque não existe entre os humanos quem faça milagre. Ganhar do Palmeiras na casa do líder ontem, por exemplo, seria perto de milagroso, tantas eram as dificuldades do Grêmio e tamanho o encaixe do time do Luiz Felipe. Deu a lógica, mas naturalmente mutos gremistas desandaram a dar pancada no treinador e em certos jogadores que renderam pouco, ainda que dessem tudo o que tinham para dar. Renato Portaluppi não é milagreiro, está combinado. Consegue feitos incríveis, recupera jogadores dados por perdidos, mas não seria capaz de desafiar os fatos a ponto de comandar uma vitória épica sobre aquele Palmeiras de ontem. Podia ser Capixaba e não Marcelo Oliveira, mas o reclamado tivera problemas contra o Bahia, os gols saíram do seu lado. Podia não ser Pepê e ter Thaciano no meio para torná-lo mais forte, mas é improvável que fizesse tanta diferença. Que Maicon e Cícero juntos não dá certo, Renato já sabe. Só que ambos são da confiança dele e com eles conta para a Libertadores, então estavam em campo. Não há como manter rendimento em alta com tanta perda. Renato deve estar mais preocupado e seriamente preocupado com o risco que corre de não ter Luan e Everton em Buenos Aires contra o River Plate semana que vem. Por mais que invente uma fórmula, ambos são insubstituíveis na função e na qualidade. Não ter todo lado esquerdo defensivo titular custaria muito caro em qualquer situação, ainda mais em se tratando de enfrentar o líder do Brasileirão. Não vale desesperar porque a candidatura ao título do Brasileirão está perto de desandar de vez. Há muito por conquistar em 2018 até dezembro.

No restante...

Rezemos por Luan, Everton, Cortez, Marcelo Grohe e cia. Precisaremos ter o time completo para o jogo contra o River. Nosso Grêmio completo é extremamente competitivo. Precisamos revisar o esquema com centroavante e também precisamos revisar o esquema com Maicon e Cícero. Maicon é titular indiscutível e é nosso capitão, portanto, ele não sai. Cícero é importante, mas não marca muito, e tem contribuído pouco na parte ofensiva. Contra o River, se nos abrirmos muito, tomaremos vários contra-ataques. Precisaremos estar muito atentos. Tenho certeza de que Renato está atento para isso. Mas, aquela história de que o Grêmio joga igual em todo e qualquer lugar precisa ser cautelosamente revisada, principalmente para esse jogo. Com o time completo, não tenho medo de ninguém, mas teremos que ter os pés bem firmes no chão.

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