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As novas ferramentas de assistência com IA têm facilitado o trabalho dos brasileiros. Mas até que ponto isso é saudável? Confira.
Não é de hoje que adentramos em uma onda grande de novas Inteligências Artificiais (IAs) de boa performance. Essas tecnologias vieram para ficar e apesar de ofertarem inúmeras facilidades às pessoas, podem oferecer desafios e outros percalços, devido ao uso inadequado, que leva à perda de habilidades humanas e à impressão irreal de que a ferramenta resolve os problemas por si só.
As IAs são ferramentas importantes para a personalização do aprendizado por exemplo. Na educação, ela adapta o aluno às necessidades individuais, conforme seu próprio ritmo. Além do mais, ela é capaz de emitir um feedback imediato sobre determinado trabalho feito, incentivando o estudante a melhorar e se desenvolver mais rapidamente.
Além do mais, as IAs oferecem eficiência aos gestores e professores, que podem automatizar algumas tarefas importantes. Deste modo, os professores possuem um tempo muito maior para planejar suas aulas e se concentrarem em tarefas mais importantes. As ferramentas também oferecem suporte às necessidades especiais dos alunos que precisam, oferecendo recursos que facilitam a compreensão e fortalecem a inclusão.
No entanto, nem tudo são flores. Existem desafios e problemas quanto à utilização das IAs no meio educacional, entre o comprometimento da privacidade e segurança de dados e informações pessoais, a desigualdade de acesso por questões socioeconômicas e infra estruturais, falta de precisão e imparcialidade, falta de revisão adequada que levam ao plágio, escassez de qualidade e sentimento, redução da credibilidade de informação, a falta de interação humana e por fim, a principal: a perda das habilidades humanas fundamentais.
As IAs chegaram para auxiliar, não para fazer o trabalho no lugar do profissional. A intenção é aumentar a eficiência dos profissionais, gerando novos empregos e promovendo a gestão eficaz do tempo, não substituir pessoas. A dependência excessiva dessas ferramentas pode reduzir a capacidade de muitos alunos, que no futuro adentram no mercado de trabalho como profissionais despreparados.
A secretária de Educação de Pinhalzinho, Karen Cristina Bittarello Ecco, disse que as IAs têm desempenhado um papel importante nas escolas pinhalenses, mas os desafios são grandes e devem ser superados.
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