Na SC-160, trabalhadores enfrentam a falta de respeito dos motoristas em meio às condições estabelecidas pela restauração em concreto. Confira os principais desafios enfrentados pelos trabalhadores da grande obra

Desde o início das obras de restauração na SC-160, diversos desafios têm surgido, afetando tanto os motoristas quanto os trabalhadores envolvidos na revitalização. Entre as questões enfrentadas estão a paralisação e liberação alternada do trânsito, além de desafios significativos relacionados ao trabalho e ao comportamento dos condutores.

O repórter Guilherme Detoni conversou com Adonis Alif, um dos trabalhadores da obra, que compartilhou suas experiências e dificuldades. Adonis, natural do Rio Grande do Norte, detalhou a rotina intensa e as adversidades enfrentadas na obra. “A nossa rotina aqui é bastante puxada. Trabalhamos todos os dias, sem parar, incluindo feriados e domingos. A construção não para, e estamos sempre envolvidos com o controle do trânsito e a manutenção das atividades. O trabalho é contínuo, e frequentemente precisamos fazer alterações nos turnos. Por exemplo, hoje estou trabalhando à noite e amanhã já teremos outro turno de manhã, onde outra pessoa fica até às sete da noite. A cada mudança de turno, o processo continua sem interrupções,” explicou Adonis.

Adonis destacou que o principal desafio enfrentado na obra não é apenas o desgaste físico, mas também o psicológico, devido ao comportamento dos motoristas. Segundo ele, lidar com a falta de respeito dos condutores é um grande desafio. Muitas vezes, um trecho da estrada é liberado, e os motoristas não obedecem às ordens de parada, o que acaba gerando confusão e frustração no trânsito, vulnerabilizando o trecho para ocorrências de acidentes. “É cansativo ver as pessoas perturbadas, reclamando e até xingando, sem entender a necessidade de parar e esperar”, destacou outro trabalhador da obra.

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