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Cultura e História

Mais uma consulta pública é realizada no Museu de Pinhalzinho

  • Imprensa do Povo -

O objetivo é distribuir recursos para fomentar a cultura em Pinhalzinho de forma transparente e democrática, envolvendo a comunidade nas decisões sobre seu uso na Política Nacional Aldir Blanc (PNAB).

Na noite da última terça-feira, dia 23 de abril, o município de Pinhalzinho, através do Departamento de Cultura, realizou mais uma consulta pública nas dependências do Museu Histórico, visando elaborar o Plano Anual de Aplicação dos Recursos (PAAR). O evento reuniu um significativo número de presentes, para um debate e sugestões sobre o direcionamento do recurso público proposto pela PNAB.

A Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) tem como base a parceria entre o Poder Público e a sociedade civil no setor da cultura, bem como o respeito à diversidade, à democratização e à universalização do acesso à cultura no Brasil. A consulta pública tem como objeto veemente para coletar sugestões de direcionamento deste recurso.

Segundo o historiador de Pinhalzinho, Bruno Aranha, também presidente do Conselho de Cultura, durante a pandemia foi implementada a Lei Aldir Blanc, uma medida emergencial para apoiar a área cultural que enfrentou dificuldades financeiras devido ao contexto da pandemia. “Agora, foi aprovado no Congresso a Politica Nacional Aldir Blanc, um programa permanente de fomento à cultura no Brasil, em contraste com a Lei Aldir Blanc, que era temporária”, disse. “Esse recurso está sendo distribuído para os municípios, estados e Distrito Federal, e estamos organizando como distribuí-lo aqui em Pinhalzinho”, explicou.

Marcos Bettu, diretor de cultura, e Bruno Aranha, conduziram a reunião e ouviram as sugestões das pessoas. “Esta foi a primeira de várias audiências públicas, pois a lei prevê a participação e decisões sobre a destinação desses recursos com a sociedade civil ao longo dos cinco anos do plano”, pontuou Bruno. “Para Pinhalzinho, teremos R$ 171 mil em 2024, e a mesma previa durante cinco anos. Em 2024, vamos elaborar os editais para utilizar esse recurso”, argumentou.

A ideia, segundo Aranha, é ouvir a comunidade para decidir como gerir esse recurso, determinando áreas de aplicação e valores de prêmios, por exemplo. O presidente disse ser essencial contar com a participação dos agentes culturais locais para atender às demandas da cidade. Tantas pessoas físicas como jurídicas poderão se inscrever nos editais que serão publicados em breve, após consolidadas as decisões.


Publicado por Guilherme Detoni

Publicado por Guilherme Detoni

reportagemdetoni@gmail.com

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