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Coluna do Inter

Fala Torcedor

O Inter de 2016 é uma incoerência extrema, capaz de levar seu torcedor do desespero ao entusiasmo e vice-versa em questão de segundos. O Inter de 2016 estava sendo chato e até trágico. Mas, domingo, dia 17/10/2016, o Inter de tantas glórias, o Inter do dia 17/12/2006, marcou um novo capitulo em sua história. Jogou contra um timaço, muito bem montado cheio de estrelas, e disputando o título brasileiro. Mas, o Inter, Ah! o Inter, o Colorado dos Pampas fez sua torcida rugir, dentro de um Gigante chamado "Beira Rio", e quando a sintonia da torcida e time se únem não existe barreiras que não possam ser derrubadas mesmo com dificuldades por homens de raça e fibra colorada.
No gol, Danilo pode ser comparado com Manga, Gilmar, Taffarel, gato Fernandez, apesar do pouco tempo no clube, já tem alma colorada. Na zaga a dupla se entendeu bem, apesar do gol sofrido, Paulão e Ernando tão criticados jogaram com muita raça e foram muito eficientes, Geferson não comprometeu como em outras oportunidades, bem assessorado pelo capitão Alex, este sim com a faca nos dentes pronto para o combate. Ceará, que exemplo de jogador, raça, entrega, gana, coloradismo e olha que muitos queriam que ele não viesse. Fernando Carvalho chegou e disse: Eu banco ele. E Ceará marcou, atacou e só caiu quando terminou o jogo.
Dourado e Anselmo, lembraram Caçapava e Carpegiani, por aqui ninguém passa, 2 leões em campo. Seijas e Gustavo Ferrareis, cumpriram função tática, tem qualidade e com certeza nos trarão muitas alegrias. Valdivia e Sasha, dois meninos ainda, como a maioria dos jogadores do Inter, entraram e colocaram fogo no jogo. Sasha, voltou a ter a finalização do velho Sasha para acertar o chute de primeira estufando as redes do Flamengo.
Alías, vocês lembram do gol mais bonito do Beira Rio? O gol mais bonito da história do Beira Rio. Virada em cima do Atlético Mineiro, em 1976. "Dario recebe de Figueroa, emenda para Escurinho, que passa para Falcão, que rebate para Escurinho, que volta para Falcão que afunda a rede da Goleiro". 40 anos depois Paulão recebe de Geferson que de cabeça manda para Dourado, que emenda para Sasha que de primeira manda no canto esquerdo do goleiro chamado Muralha. Estava iniciando a virada histórica como a da semifinal de 1976. Quarenta anos atrás, e desde lá e antes até, o Inter nunca foi reabaixado para Série B.
Mas o Inter precisava a vitória e foi para cima. Oportunista, Valdivia que tem um bom chute, foi inteligente e de primeira chutou para defesa de Muralha. No rebote, será que era o Escurinho? Não, era Vitinho. (Escurinho, Vitinho....) Gooolllll do Inter, estava desfeita a mandinga, a urucubaca, iniciado uma nova fase, deste clube do povo. Do Falcão, do Fernandão, do Indio, de Caçapava, Carpegiani, Alex e tantos outros jogadores. De Fernando Carvalho, Colorados de alma e coração. Uma torcida apaixonada que carrega seu time nos braços nos piores momentos, como sua própria canção:
Levamos a nossa paixão sempre no peito de um campeão! Oh, inter! Sempre vou estar eu te prometo nunca abandonar.

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