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Cooperalfa investe R$ 300 milhões em nova indústria em Chapecó

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Empresa que conta com mais de 21 mil famílias associadas abre novo empreendimento de óleo no Oeste do Estado

A Cooperalfa, empresa com forte presença no Oeste de Santa Catarina e também nos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, inaugurou na última sexta-feira (25), em Chapecó, o maior empreendimento dos seus 55 anos de história.

A Nova Indústria de Óleo, que conta com 195 mil metros quadrados de área construída no complexo da Linha Tomazelli, na SC-282, faz parte de um projeto com início em janeiro de 2020 e teve um investimento de mais de R$ 300 milhões - sendo R$ 200 milhões da própria Cooperalfa e o restante do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento).

O presidente da empresa, Romeo Bet, garantiu que o crescimento irá continuar. "Os investimentos não podem parar, pois precisamos agregar valor aos negócios da cooperativa".

A cerimônia de inauguração recebeu o governador do Estado, Carlos Moisés, que parabenizou a nova indústria e destacou a força do setor. "Percebemos, ao chegar no empreendimento, a pujança do agronegócio de Santa Catarina. O cooperativismo funciona muito bem e é exemplo para o Brasil", disse.


Capacidade triplicada


A inauguração do empreendimento marca a conclusão do projeto da nova Indústria de Processamento de Soja, que triplicou a capacidade de processamento da cooperativa, passando de 700 toneladas de soja por dia para 2 mil toneladas/dia.

Serão processadas 33.300 sacas de soja diariamente, informou o coordenador técnico do projeto, o engenheiro civil Andrísio Bet. Elas serão oriundas de Santa Catarina, preferencialmente, pela maior viabilidade tributária.


Tal volume representa R$ 6,4 milhões movimentados por dia, funcionando de maneira ininterrupta por 24h. Além da indústria de esmagamento de soja, o projeto contempla também a construção de estrutura para armazenagem a granel, para 1.250.000 sacas de soja, além do silo já existente com capacidade para 1.213.000 sacas.

A Alfa informou que, em um primeiro momento, deverá manter a mesma equipe de colaboradores da indústria de óleo junto à matriz, e ajustar "aos poucos conforme a necessidade".

A empresa explica que a mudança do perfil da mão de obra será inevitável. "Sairemos de uma fábrica sem automação para outra totalmente automatizada", justifica a nota da Alfa.

O engenheiro de alimentos Júlio Tamilo Bridi, gerente da indústria, ressalta que há chances de que alguns profissionais sejam remanejados e/ou readequados de algumas funções operacionais para funções técnicas, relacionadas a questões de mecânica/elétrica/automação e segurança da nova indústria.

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