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HUMANIDADE

Pinhalense chega a 60 doações e centenas de vidas salvas

Para ele, o ato de doar sangue é, antes de tudo, um chamado.


Tudo começou no dia 13 de novembro de 2008 com a primeira doação. O técnico desenhista pinhalense, Neucir Luiz Schneider, de 49 anos, alcançou nesta semana uma marca impressionante: 60 doações de sangue no Hemosc de Chapecó. E não é qualquer tipo de sangue, mas o tipo A-, um tipo de grande valor e simbologia. Como se cada gota de seu sangue tivesse a missão de tocar vidas, salvar alguém, fazer a diferença quando cada doação pode salvar quatro vidas.

 
Neucir já foi homenageado pela Câmara de Vereadores de Chapecó pelo seu compromisso com a doação. Para ele, o ato de doar é, antes de tudo, um chamado. “Fui doar pensando em ajudar as pessoas, pensando que é difícil escutar alguém pedindo ajuda, porque o pai, mãe ou filho está precisando de sangue. E é um ato nobre. O pior sentimento é não poder ajudar, é difícil quando te pedem se você poderia fazer para alguém e você não está no prazo apto, que é cada 2 meses para os homens e cada 3 para as mulheres”, sugere Neucir.

Essa jornada também foi marcada por momentos difíceis, mas que reforçaram sua determinação em continuar fazendo. “Uma das ações mais difíceis foi para um familiar que sofreu um acidente. Fui doar sangue para ele e esse momento me marcou muito”, contornou.

Hoje, Neucir continua monitorando o estoque de sangue pelo site do Hemosc. Sempre atento, se perceber que o nível está baixo, ele faz sua doação, a não ser que alguém mais urgente precise do seu tipo sanguíneo. "Então, hoje verifico pelo site do Hemosc como está o estoque e, se estiver baixo, faço minha doação, a não ser que alguém esteja precisando", disse ele, com a certeza de que sua contribuição não tem prazo de validade.
Em cada doação, Neucir transforma o simples ato de doar em um gesto poético, como se seu sangue, tipo A-, fosse o elo que une a vida e a esperança de tantos. Sua história de generosidade é um lembrete de que, às vezes, um pequeno gesto pode fazer toda a diferença.

Não é sobre doa sangue, é sobre doar vidas. Quem sala não é exatamente o A- ou qualquer outro tipo sanguíneo, o que salva é a atitude de pessoas como Neucir.

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