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IBGE abre 7,7 mil vagas de trabalho temporário em Santa Catarina
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Divulgação -
Salários chegam a R$ 2,1 mil ou mais, dependendo da produtividade. Veja como participar
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Santa Catarina lançou nesta quinta-feira (5) um edital para contratação de 7,7 mil trabalhadores temporários em Santa Catarina. O objetivo é recrutar agentes censitários e recenseadores para a realização do Censo Demográfico 2020. Os salários chegam a R$ 2,1 mil ou mais, dependendo da produtividade.
Ao todo, são 244 vagas para agente censitário municipal, com remuneração de R$ 2,1 mil; 814 vagas para agente censitário supervisor, com salário de R$ 1,7 mil; e 6,6 mil vagas para recenseadores, que ganharão de acordo com a produtividade. O IBGE disponibilizou uma ferramenta de cálculo no site do Censo para os candidatos simularem os ganhos de acordo com a cidade e as horas trabalhadas.
Para participar do processo seletivo, o candidato deve se inscrever pelo site do Cebraspe, pagar a taxa de R$ 23,61 (para recenseadores) e ou de R$ 35,80 (para agentes censitários) e realizar uma prova. O teste será aplicado em todos os municípios com vaga. A contratação em SC é um desafio para o Instituto. Segundo o chefe da unidade estadual, Roberto Kern Gomes, a baixa taxa de desemprego dificulta o surgimento de postulantes.
Em Santa Catarina, serão visitados 2,3 milhões de residências nos 295 municípios. O período de contratação deve acontecer entre julho e outubro. Gomes diz que é muito importante que os cidadãos participem do processo.
"Os dados tomados pelo Censo, que é realizado a cada 10 anos, são o insumo principal para a tomada de decisão das políticas públicas, sobretudo nos municípios. Os governos podem decidir baseados em fatos reais", afirmou. A coleta leva cinco minutos, no questionário mais utilizado, e 15 minutos no questionário específico, aplicado em uma pequena amostra.
As pessoas contratadas vão auxiliar no serviço de pesquisa de rua. Um dos principais desafios é a dificuldade de acesso em algumas áreas, como o meio rural, onde as casas são distantes umas das outras, as cidades dormitórios, onde os cidadãos ficam muito tempo fora de casa, e regiões litorâneas, onde muitas residências são ocasionais, 'de verão'.
Apesar disso, o maior problema é a recusa das pessoas em receber o recenseador em casa. Segundo o IBGE, a tendência é de que fique mais difícil encontrar a população na residência devido à rotina e ao perfil de moradia em relação aos Censos passados.
O Censo tem um orçamento federal de R$ 2,3 bilhões. O valor total investido no Estado ainda está sendo contabilizado. No país, serão contratadas mais de 200 mil trabalhadores.
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