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Investimento em tecnologia ajuda Polícia Militar a resgatar mulher vítima de violência doméstica

  • Divulgação/PMSC -

Ao acionar o botão do pânico, disponível no aplicativo PMSC Cidadão, uma mulher sobreviveu à tentativa de assassinato por seu ex-companheiro, na madrugada desta terça-feira, 14, em Joinville. O caso demonstra como o cadastro na Rede Catarina de Proteção à Mulher e o aplicativo da Polícia Militar (PM) podem salvar as vítimas.

O aplicativo PMSC Cidadão e o botão do pânico, usados para a prevenção e elucidação de crimes, fazem parte do maior investimento já feito na área de Segurança Pública em Santa Catarina: R$ 343 milhões.

Rede Catarina

A Rede Catarina de Proteção à Mulher completou cinco anos no último dia 2 de junho. Direcionado à prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, o programa se sustenta em ações de proteção, no policiamento direcionado da Patrulha Maria da Penha (que facilita a efetividade da lei homônima) e na disseminação de soluções tecnológicas.

A PMSC atua com a Rede Catarina em 208 municípios, com 132 policiais envolvidos. Até o fim de 2021, a Rede realizou 28.915 visitas preventivas e atendeu a 14.790 mulheres.

PMSC Cidadão

No caso da vítima de Joinville, e de tantas outras que estão cadastradas no Programa Rede Catarina, ter o aplicativo PMSC Cidadão em seu celular foi fundamental para agilizar a chegada dos policiais.

Para o comandante-geral da PM, coronel Marcelo Pontes, o desfecho da ocorrência em Joinville "demonstra a importância da ferramenta que oportuniza à PM chegar o mais rápido possível ao encontro da mulher e dar o atendimento e a proteção que ela necessita", ressalta o comandante.

Botão do pânico

Direcionado às mulheres vítimas de violência doméstica que possuem medida protetiva ativa e que estão cadastradas no programa Rede Catarina, o botão do pânico está presente na tela inicial do aplicativo PMSC Cidadão. Basta um clique para que a Polícia Militar seja acionada e uma guarnição seja encaminhada para o socorro.

Desfecho em Joinville

No caso desta terça, em Joinville, a vítima foi mantida refém pelo agressor durante três horas. Para paralisá-la, ele usou um objeto pontiagudo, de acordo com a PM. O homem invadiu a casa da vítima por uma janela. Estavam somente ela e o pai, de 83 anos. Quando o agressor entrou na residência, ela acionou o botão do pânico.

Ao chegar no local, os policiais iniciaram as negociações e após a vítima começar a passar mal, o homem permitiu que uma equipe de saúde e o negociador se aproximassem. Sem necessidade do uso de força, o agressor se rendeu e foi preso em flagrante por cárcere privado, ameaça de morte e descumprimento de medida protetiva.

Ele já havia sido preso pelo Programa Rede Catarina de Proteção à Mulher em abril deste ano, também por descumprimento da medida. Quando saiu do presídio, na noite da última segunda-feira, estava com uma tornozeleira eletrônica, mas quebrou o dispositivo de vigilância e foi até a casa da ex-companheira. Preso, foi encaminhado à Central de Plantão da Polícia Civil para continuidade do procedimento da prisão em flagrante.

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