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Memórias e Democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas

  • Asscom -

O tema escolhido para a 17ª Primavera dos Museus, Memórias e Democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas é uma celebração da diversidade cultural, mas também um apelo à justiça social e uma lembrança de que a memória e a democracia estão interligadas. Ela convida todos os museus e instituições culturais a se unirem na tarefa de construir um país mais inclusivo e igualitário, onde todas as vozes são ouvidas e valorizadas.

A identidade visual desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) para a 17ª Primavera dos Museus, representa a preservação das memórias das comunidades LGBT+, indígenas e quilombolas onde é fundamental que haja está compreensão e promoção da democracia, igualdade e justiça social em nossa sociedade. Ao longo da história, essas comunidades enfrentaram discriminação, marginalização e opressão, e suas memórias coletivas são testemunhos de resistência e luta por direitos.

No caso da comunidade LGBT+, suas memórias abrangem movimentos de protesto, eventos significativos como as revoltas de Stonewall em 1969 e esforços contínuos pela igualdade no casamento, adoção e não discriminação. A democracia é o que garante que seus direitos sejam protegidos, e a participação na política para lutar por mudanças sociais e legislativas.

As cores escolhidas para representar a comunidade LGBT + tem um significado simbólico por trás. O vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e roxo da bandeira LGBT+ representam a luta por direitos civis, igualdade e respeito da comunidade LGBT+. Essas cores são um lembrete de que a democracia deve proteger e respeitar os direitos de todas as pessoas, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero.

Bem como, a preservação das memorias dos povos indígenas brasileiros são importantes para a conservação da cultura, línguas e conhecimentos ancestrais. Onde essas comunidades enfrentaram séculos de colonialismo, exploração e opressão, resultando na perda de terras e tradições. A democracia efetiva para os povos indígenas resulta no respeito aos seus direitos de autodeterminação, consulta e consentimento livre, prévio e informado sobre questões que afetam suas terras e comunidades.

A inclusão das cores derivadas de plantas utilizadas como tinturas por diversas etnias indígenas, como o urucum, açafrão, jenipapo e tabotinga, honra a riqueza das culturas indígenas e suas contribuições para a sociedade brasileira. Isso mostra a importância de preservar as memorias e tradições indígenas como parte da identidade nacional.

As comunidades quilombolas também têm uma história de resistência e luta por liberdade e dignidade. Para elas, a democracia significa o reconhecimento oficial de suas terras, a preservação de suas tradições culturais e o acesso a serviços básicos. Suas vozes devem ser ouvidas nas decisões que afetam suas vidas e territórios.

Além disso, é importante reconhecer que a expropriação e a violência afetaram todas as pessoas que não se encaixavam nos padrões de uma cultura patriarcal. Essa memória está presente em nossas narrativas, práticas institucionais e relações de trabalho, e é fundamental que os museus revisem suas histórias e coleções para promover a justiça social e a igualdade.

Além disso, as cores vermelho, amarelo, verde, azul e preto, tradicionalmente associadas à luta antirracista, enfatizam a necessidade de reconhecer e combater o racismo estrutural que afeta as comunidades afrodescendentes no Brasil. Essas cores representam a busca por justiça racial e igualdade de oportunidades.

A inclusão das cores derivadas de plantas utilizadas como tinturas por diversas etnias indígenas, como o urucum, açafrão, jenipapo e tabotinga, honram a riqueza das culturas indígenas e suas contribuições para a sociedade brasileira. Isso destaca a importância de preservar as memórias e tradições indígenas como parte integrante da construção da democracia e da identidade nacional.

A tipografia escolhida, a fonte Alfarn, evoca o impacto visual das fontes de posters da Bauhaus, transmitindo uma sensação de vanguarda e progresso. Isso ressalta a ideia de que arte e cultura juntos contribuem na formação de uma sociedade melhor.

O Museu Histórico de Pinhalzinho inicia 17ª Primavera dos Museus, com uma super programação que irá envolver a comunidade pinhalense e todos os interessados na história e cultura da região, trazendo diversidade, cultura cabocla e sabores autênticos.

Para começar, duas exposições também fazem parte da programação. A primeira, intitulada "A Casa de Chão Batido", estará aberta de 18 de setembro a 18 de outubro no Museu Histórico de Pinhalzinho. Esta exposição oferecerá uma visão da vida e da história dos caboclos do Oeste de Santa Catarina, destacando suas tradições e contribuições para a cultura local.

A segunda exposição, "Degustando Sabores", terá início no mesmo dia, 18 de setembro, e ficará aberta até 29 de outubro. Localizada no campus da UDESC em Pinhalzinho, esta exposição é uma celebração da culinária e dos alimentos da região oeste catarinense. Os visitantes terão a oportunidade de explorar as diferentes formas de preparar alimentos e as expressões culturais ligadas à comida e nas tradições culinárias locais.

 No dia 21 de setembro, no auditório da escola E.E.B. José Marcolino Eckert, às 19 horas, haverá uma palestra com o professor de Psicologia da UDESC e Unochapecó, Anderson Shuck. A palestra abordará o "Reconhecimento da Diversidade Sexual de Gênero no Cotidiano Escolar", um tema de relevância para promover um ambiente inclusivo e respeitoso nas escolas.

Por fim, no dia 29 de setembro, o museu apresentará um evento especial de Cine Debate. O documentário "Bichas" será exibido na Câmara Municipal de Vereadores, a partir das 19:30. Este é um momento para a reflexão sobre a história e os desafios enfrentados pela comunidade LGBT+. Além da exibição, haverá uma mediação com representantes da classe LGBT+, professores de sociologia e um cineasta, enriquecendo ainda mais a experiência.

O Museu Histórico de Pinhalzinho, está trazendo para mais perto das pessoas temas tão pertinentes na sociedade atual e que também promovem a diversidade e a riqueza cultural existente na região. Sendo também uma boa oportunidade para todos os interessados em aprender, se inspirar e se conectar com a história e cultura local.

: Instituto Brasileiro de Museus/Museu Histórico de Pinhalzinho/Asscom.

: Instituto Brasileiro de Museus/Museu Histórico de Pinhalzinho/Asscom.

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