Pinhalzinho tem aproximadamente 156.918,00 m² de área verde distribuída em diversos locais do município. A administração municipal trabalha na preservação desses espaços, sendo que em dezembro do ano passado realizou a recuperação de duas áreas no loteamento Boa Vista 2 e, neste ano, em março, em uma área do bairro Pioneiro.

Áreas verdes são espaços de domínio público, que desempenham função ecológica, paisagística e recreativa, proporciando a melhoria da qualidade ambiental, funcional e estética da cidade, sendo dotados de vegetação e espaços livres de impermeabilização, admitindo-se intervenções mínimas como caminhos, trilhas, brinquedos infantis e outros meios de passeios e divertimentos leves.

Conforme Patrícia R. D. Wolschick, engenheira florestal da Prefeitura de Pinhalzinho, a idéia de executar a recuperação das duas áreas verdes no município ocorreu a partir de duas situações diferentes junto ao Instituto do Meio Ambiente (IMA) por meio da Coordenadoria de Desenvolvimento Ambiental (Codam) de Chapecó.

O primeiro caso se refere ao loteamento Boa Vista 2. Para renovação da licença de operação era necessário o plantio de árvores nativas nas três áreas verdes do loteamento, com área total de 3.319,70m², distribuídas no próprio loteamento. "As áreas verdes 01 e 03 (Quadra 442), uma do lado da outra, estão em processo de regeneração natural com diversas especies pioneiras, sendo necessário o plantio somente em parte da área que se encontrava sem cobertura vegetal. Já na área verde 02 (Quadra 472) foi necessário realizar o plantio em toda área, pois não ocorreu a regenaração natural da vegetação", explica a engenheira florestal. Além do plantio, os locais foram cercados e instaladas placas indicativas de área verde.

No segundo caso, a recuperação da área verde no bairro Pioneiro é referente a supressão de vegetação nativa da Avenida Rio Branco para implantação do futuro Bosque Olivia e Affonso Floss. A área começou a ser recuperada e tem 8.872 m², onde serão plantadas espécies nativas e nativas ameaçadas de extinção. "Essa área foi escolhida para complmentear o fragmento florestal existente na parte norte da área, que é de grande valia pra fauna local, formando um corredor ecológico com a vegetação existente no entorno", destaca Patrícia.