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Setembro Amarelo

Setembro Amarelo: mês de prevenção ao suicídio

  • Asscom -

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização que busca abordar a questão do suicídio e promover a prevenção em todo o Brasil. Essa campanha é realizada durante todo o mês de setembro, com destaque para o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio em 10 de setembro, um dado que é reforçado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O tema da nona edição da campanha, "Se precisar, peça ajuda!", enfatiza a importância de buscar ajuda e apoio quando alguém está enfrentando problemas emocionais, psicológicos ou mentais suicidas. Muitas vezes, as pessoas podem se sentir isoladas ou relutantes em compartilhar suas lutas, e essa campanha busca eliminar o estigma em torno do suicídio, encorajando o diálogo e a busca de ajuda profissional.

As estatísticas sobre o suicídio são alarmantes, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. A OMS relata que mais de 700 mil suicídios são registrados anualmente em todo o mundo, com a possibilidade de haver casos subnotificados, elevando esse número para mais de 1 milhão de casos. No Brasil, a estimativa é de cerca de 14 mil suicídios por ano, com uma média de 38 pessoas tirando suas próprias vidas a cada dia. Entre 2010 e 2019, o país registrou aproximadamente 112.230 mortes por suicídio.

Na última semana a equipe do jornal Imprensa do Povo esteve conversando com a Psicóloga do município de Pinhalzinho, Keity Andrieli Santoro sobre as doenças psicológicas, também conhecidas como transtornos mentais, na oportunidade Keity falou como os distúrbios mentais afetam a vida das pessoas e como isso pode levá-las ao ato de tirar a própria vida.  

 Os distúrbios que afetam a saúde mental de uma pessoa, acabam se generalizando e acarretando um efeito domino, o que acaba por atingir seus pensamentos, emoções, comportamentos, relações sociais e qualidade de vida como um todo. Essas condições são debilitantes e têm o potencial de causar problemas físicos, além de poderem comprometer o bem-estar geral do indivíduo.

Os sinais e sintomas mais comuns de doenças psicológicas incluem 

·         Preocupação ou medo constante: Ansiedade excessiva que pode levar a pensamentos preocupantes e medos irracionais.

·         Sentimentos excessivos de tristeza: Tristeza prolongada, apatia e falta de interesse nas atividades cotidianas.

·         Pensamento confuso ou problemas de concentração e aprendizagem: Dificuldade em se concentrar, tomar decisões ou aprender novas informações.

·         Mudanças extremas de humor: Oscilações emocionais, que podem variar de euforia a raiva incontrolável.

·         Mudanças no sono: Insônia ou excesso de sono, causando uma sensação constante de cansaço e falta de energia.

·         Mudanças nos hábitos alimentares: Aumento da fome ou perda de apetite, causando distúrbios alimentares.

·         Dificuldade em perceber a realidade: Delírios (crenças falsas) ou alucinações (percepções falsas).

·         Incapacidade de perceber mudanças em si mesmo: Falta de insight sobre seu próprio comportamento, emoções ou personalidade.

·         Uso excessivo de substância: Dependência de álcool, drogas ou outras substâncias como forma de enfrentar problemas emocionais.

·         Pensamento suicida: Ideação suicida ou tentativa de autolesão.


Algumas das doenças psicológicas mais comuns incluem ansiedade, depressão e dependência química. O diagnóstico dessas condições é geralmente feito por profissionais de saúde mental, como psicólogos, psiquiatras e terapeutas. Eles requerem uma avaliação cuidadosa do paciente, considerando seus sintomas, histórico médico, e a presença de critérios diagnósticos específicos para cada transtorno, como os listados no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5).

A genética também desempenha um papel importante no desenvolvimento de doenças psicológicas, pois certos transtornos têm uma predisposição genética. No entanto, a influência do ambiente também é significativa. Estresse crônico, traumas, abuso, ambiente familiar disfuncional e exposição a toxinas ambientais podem contribuir para o surgimento de transtornos mentais.

O tratamento das doenças psicológicas pode envolver uma variedade de abordagens terapêuticas, incluindo terapia cognitivo-comportamental, terapia medicamentosa, terapia de grupo, terapia familiar e outras formas de intervenção. A escolha do tratamento depende do tipo e gravidade do transtorno, bem como das necessidades individuais do paciente.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem terapêutica que se concentra em identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais. Ela difere de outras abordagens terapêuticas, como a psicanálise, que se concentra na exploração das raízes profundas dos problemas emocionais. O TCC é mais orientado para soluções e é frequentemente usado para tratar problemas como ansiedade e depressão.

Um dos maiores desafios enfrentados pelos pacientes que vivem com doenças psicológicas é o estigma social. O estigma pode resultar em discriminação, isolamento social e falta de apoio por parte da sociedade. Para combater o estigma, é fundamental promover a conscientização e a educação sobre saúde mental, desafiando estereótipos negativos e incentivando a compreensão de que as doenças psicológicas são condições de saúde legítimas. Além disso, é importante criar ambientes de apoio e solidariedade para aqueles que vivem com essas condições, para que possam buscar ajuda e tratamento sem medo de julgamentos.

Por Jornal Imprensa do Povo/Asscom

Por Jornal Imprensa do Povo/Asscom

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