Você não sabe o que fazer com aquele secador de cabelo velho que não funciona mais, ou com a pilha do seu controle remoto depois que ela não tem mais uso? Pois bem você, não é o único. O Brasil é o quinto maior gerador desse tipo de lixo no mundo. Mesmo assim, muita gente ainda não sabe o que é esse resíduo e como ele deve ser descartado.

Segundo a pesquisa Resíduos eletrônicos no Brasil - 2021, da Green Eletron, a maior parte dos brasileiros (87%) já fala em lixo eletrônico, mas um terço (33%) acredita que ele está relacionado ao meio digital, como spam, e -mails, fotos ou arquivos.

O lixo eletrônico tem o nome técnico de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE). Ele abrange não somente computadores e celulares, mas qualquer tipo de eletrodoméstico, como micro-ondas, geladeiras e máquinas de lavar.

Também inclui aparelhos menores, como furadeiras, panelas elétricas, mixer, processador de alimentos, purificador de água, secador de cabelo, ventiladores e liquidificadores, além de qualquer tipo de pilha ou bateria.

Tanto os equipamentos quanto as baterias possuem características que se jogadas no lixo e, aterros sanitários podem produzir danos importantes ao meio ambiente.

O descarte incorreto desse lixo o é considerado um problema, pois os componentes químicos podem ser prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana. Anualmente, mais de 53 milhões de toneladas de equipamentos eletroeletrônicos e pilhas são descartadas em todo o mundo, segundo o Global E-waste Monitor 2020.

O que fazer então?

Em Pinhalzinho uma iniciativa foi criada para auxiliar as pessoas a descartarem o lixo eletrônico corretamente. Em sua oitava edição o Recicla Pinhalzinho receberá os produtos eletrônicos e encaminhamento ambientalmente adequado.

A ação será realizada em 04 de dezembro na praça Avelino Fiorini das 8 às 12h.

O evento tem o objetivo de arrecadar materiais não utilizados para o destino correto a reciclagem, como equipamentos eletrônicos, lâmpadas fluorescentes, longas e compactas e tonner's. Além destes materiais, a empresa Gama, parceira da iniciativa, se disponibiliza em coletar óleo de cozinha e destiná-lo corretamente.

"Quando iniciamos em 2017, o Vanderlei que naquele momento trabalhava no SENAI nos procurou e propôs a ideia, porque já haviam exemplos de ações realizadas em cidades da região que haviam dado muito certo, no recolhimento e descarte correto do lixo eletrônico. Então aderimos a iniciativa, e os profissionais envolvidos desde o início buscaram com muito afinco a dedicação necessária para tornar o Recicla o grande programa que ele é hoje", explicou o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Honorino Dalapossa.

A oitava edição será realizada pela secretaria Municipal de Saúde em parceria com a secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e conta com apoio do Sesi/Senai, Acip/CDL, Lions Club, REC, Gama e Cooper Itaipu

"Acreditamos mais uma vez que a oitava edição vai ser um sucesso, e é a possibilidade de as pessoas darem descarte correto aos lixos eletrônicos", complementou Honorino.