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Um julgamento, muitas consequências

A quarta-feira (04) foi mais longa do que de costume, isto tudo, pois o país 'parou' para acompanhar um simples pedido de habeas corpus, para o ex-presidente Lula. Digo simples, pois habeas corpus são votados rotineiramente por varias esferas do nosso judiciário, mas o que estava em jogo é muito maior, é uma história politica, era o caráter do nosso STF , é o respeito com todos os juristas deste país e podemos dizer que era o respeito com uma parcela da população. Agora passamos as consequências destes atos, pois podemos ter um dos homens mais influentes da história mundial preso, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá (SP), teremos mais uma vez o Brasil dividido em dois, os que apoiam e os que rejeitam o ex-presidente. A execução da prisão depende do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que, em janeiro, condenou Lula a 12 anos e um mês de prisão.

E agora

A defesa de Lula ainda tem possibilidade de apresentar um último recurso ao TRF-4, mas que não tem poder de reverter à condenação e absolver o ex-presidente. O prazo de 12 dias para apresentação desse recurso começou a contar no último dia 28 - o dia seguinte à publicação do acórdão, segundo o Tribunal. Depois de esgotada a "jurisdição" no tribunal, o TRF-4 enviará um ofício ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, comunicando a decisão. Caberá a ele mandar a Polícia Federal prender Lula. Mesmo depois do último recurso ao TRF-4, e da eventual prisão, a defesa de Lula ainda pode recorrer no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF).

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