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Dengue em PZO

Além da dengue, chegou a Chikungunya

Neste mês, o município de Pinhalzinho registrou os primeiros casos da doença

O município de Pinhalzinho há algum tempo vem alertando a população sobre os riscos da dengue e a importância de cuidar dos ambientes da cidade para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito vetor da doença. Só que neste mês, as notificações chamaram a atenção das autoridades de saúde, pois apesar da redução dos casos de dengue, dois casos importados de Chikungunya foram confirmados na Capital da Amizade.



De acordo com o último informe epidemiológico, o município de Pinhalzinho já notificou 990 casos suspeitos de dengue, dos quais 479 foram descartados e 511 confirmados. Não há pacientes aguardando resultados de exames laboratoriais. Infelizmente, o município de Pinhalzinho já confirmou duas mortes por dengue em 2024, mas no atual momento, nenhum paciente se encontra hospitalizado. Além do mais, são 170 focos do mosquito em armadilhas, com a circulação de dois sorotipos diferentes da doença (DEN 1 e DEN 2).


A taxa de incidência do município é de 2.344 casos por 100.000 habitantes, o que caracteriza nível epidêmico. É necessário destacar que a vacina contra a doença já se encontra disponível para crianças de 10 a 14 anos de idade.


No jornal impresso, você confere mais sobre o mosquito vetor e seus hábitos de vida.

A Chikungunya

Conforme divulgado no boletim de quinta-feira, dia 20 de junho, são apenas dois casos de Chikungunya confirmados, ambos são importados e não autóctones. Segundo Ivanete, trata-se de um casal de idosos que viajou para o Mato Grosso, mais especificamente para a região de Sorriso, onde há um surto da doença. Eles retornaram da viagem em 23 de abril e inicialmente apresentaram sintomas semelhantes aos da dengue. Por apresentarem sintomas leves, acreditavam que estariam com dengue e não procuraram atendimento médico. Recentemente, cerca de 50 dias após o início dos sintomas, a mulher começou a sentir dores articulares e inchaço no tornozelo, que são sintomas tardios da Chikungunia.


Diante disso, a notificação foi feita e os exames encaminhados ao LACEN, que confirmou os casos de Chikungunya. Foram considerados importados, porque os pacientes permaneceram no Estado do Mato Grosso durante os dias que se antecederam ao início dos sintomas” e a cidade onde estiveram, está com surto da doença, destacou Althaus.


Quando questionada sobre o estado de saúde dos pacientes, Ivanete informou que o homem está bem e não apresenta mais sintomas. Já a mulher está na fase subaguda da doença e está em tratamento para evitar complicações crônicas, que podem ocorrer com o Chikungunya.


Mas o que fazer para prevenir a Chikungunya?

A Chikungunya é uma doença viral transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, e, portanto, as medidas de prevenção não diferem muito das da dengue.


Elimine criadouros: manter o domicílio sempre limpo, eliminando possíveis focos de reprodução dos mosquitos é fundamental. Também é importante verificar caixas d’água, ralos e lonas que cobrem materiais de construção.

Use roupas protetoras: usar roupas compridas, como calças e blusas, para minimizar a exposição da pele durante o dia, evitando as picadas dos mosquitos.

Telas e mosquiteiros: instalar telas de proteção em janelas e portas também é um divisor de águas. Se possível, utilize mosquiteiros para dormir durante o dia.


Apesar dessas medidas é fundamental que a população se mantenha informada através dos veículos de comunicação confiáveis e das fontes oficiais, haja visto que o mosquito sempre está em constante adaptação e desenvolvimento.


Atualmente, não existe uma vacina ou medicamentos contra a doença. Sendo assim, a única forma de prevenir é mantendo os ambientes limpos e eliminando os criadouros, protegendo o corpo e evitando a exposição da pele durante os dias ou em ambientes iluminados. Utilizar repelentes e inseticidas pode ser uma maneira eficaz de prevenir a doença e eliminar o vetor. É fundamental prevenir e combater o mosquito para evitar um surto maior neste verão.

Publicado por Guilherme Detoni

Publicado por Guilherme Detoni

reportagemdetoni@gmail.com

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