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Inclusão

Pinhalzinho se destaca na oferta de educação inclusiva

Entenda como a Equipe Multiprofissional de Educação Inclusiva (EMEI) de Pinhalzinho proporciona suporte para crianças com necessidades educacionais especiais

O município de Pinhalzinho saiu na frente no que diz respeito a preocupação com a qualidade da educação oferecida aos seus estudantes, através da estruturação de uma Coordenação de Educação Inclusiva e de uma Equipe Multiprofissional. Esse trabalho de referência para os demais municípios da região é focado nas crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais, assim como é focado em todos os estudantes que acabam por se beneficiar das ações.



Atualmente a equipe está sob a coordenação de Cleunice Ecco, responsável pela organização dos serviços. A equipe ainda é formada por duas Psicólogas, Amanda Caroline Westenhofen Ertal Birkheur e Kamila Andressa Rabuske e duas psicopedagogas, Cleonice Donhauser e Marcia Frarão. A EMEI ainda construiu uma parceria com terapeuta ocupacional, Marília Jaíne Willms e com a fonoaudióloga, Viviane Coletto. A EMEI é responsável pelo atendimento de nove Centros de Educação Infantil (CEIMs) e duas Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs).


Os objetivos da EMEI

A Equipe Multiprofissional de Educação Inclusiva tem como objetivos realizar avaliações escolares, acompanhar os estudantes, fornecer orientações em casos específicos e oferecer suporte em saúde mental.


A EMEI foi criada durante a gestão de Cena e Darci (2017-2020), quando o secretário de Educação era Fabricio Fontana. Nesse período, ele desempenhou um papel significativo ao priorizar a educação especial e defender a formação de uma equipe multiprofissional. Atualmente, essa iniciativa é continuada pela secretária de Educação Karen Ecco.


Pensar com cuidado e seriedade a educação inclusiva, segundo a coordenadora Cleonice, é urgente para os gestores, uma vez que existe um aumento significativo no público especial, com estimativas que indicam que esse aumento deva continuar.  Atualmente, cerca de 5,2% dos estudantes possuem algum diagnóstico, como visto no gráfico a seguir.



É preocupante o aumento nos casos de Transtorno do Espectro Autista na educação infantil nos últimos anos. Com o aumento da conscientização e o avanço no diagnóstico precoce, agora é possível identificar esses casos já na fase da educação infantil. Abaixo, a EMEI apresenta uma comparação dos diagnósticos mais comuns na educação, divididos por níveis de ensino:



Esses números reforçam a importância de uma gestão estratégica da educação inclusiva, assim como da urgência do investimento em profissionais de referência que possam identificar traços e características de forma precoce.



Porém, de acordo com Cleonice Ecco, identificar apenas não é suficiente. A coordenadora defende que seja preciso estruturar serviços públicos de boa qualidade que auxiliem no desenvolvimento escolar dessas crianças e adolescentes. Um exemplo disso é o Atendimento Educacional Especializado (AEE), pensado como forma de estimular as habilidades dos estudantes. Essas habilidades incluem memória, atenção, velocidade de processamento, organização, percepção, dentre outros aspectos.


“Pensar a educação inclusiva é também pensar a saúde mental de todos aqueles que fazem parte da escola. É por isso que o município de Pinhalzinho conta também com o projeto Oficina das Emoções, que contempla todos os estudantes das redes de ensino municipal e estadual. Esse projeto busca criar um espaço de acolhida e de psicoeducação para o desenvolvimento da inteligência emocional”, pontuou a coordenadora, Cleonice Ecco.

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