O destaque desta edição é para a empresa que iniciou sua trajetória para ser pequena e alavancar pequenos e microempresários com ela, mas no decorrer do seu desenvolvimento ganha espaço e conquista prêmios. Conheça mais

Na próxima segunda-feira comemoramos o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, esta comemoração associa-se com a data da criação do Estatuto que as regulamentam. As micro e pequenas empresas afetam diretamente a economia nacional, pois, entre outras consequências, são fontes de criação de postos de trabalho.

Hoje vamos conhecer a história da pequena empresa Pinhalense, que faz sucesso, a Biciquétinha.

A BiciQuétinha é uma empresa que produz bicicletas de equilíbrio em madeira com parceria de pequenos produtores locais. Um produto 100% nacional,100% em madeira reflorestada, bonito, com design, durável, resistente e leve.

Com o know-how da indústria da madeira, a forte rede de contatos e a vontade de empreender em família é que surgiu a empresa.

BiciQuétinha é uma bicicleta de equilíbrio - sem pedal - seu método é pedagógico e ensina todos os fundamentos básicos para as crianças que querem começar.

Pedalar exige equilíbrio e coordenação. Nossas balance bikes têm grande influência no desenvolvimento motor, além de promover o equilíbrio e trazer autoconfiança para a criança. Tudo isso com a segurança de ter os pés no chão.A melhor maneira para começar a pedalar é não pedalar.

Assim como uma startup, a BiciQuétinha foi lançada no mercado através do financiamento coletivo utilizando a plataforma de crowdfunding Catarse em agosto de 2017.

Conformes os proprietários e idealizadores, Gilson e Maria Fernanda Bugs a empresa nasceu para por em prática todo o aprendizado e experiencia dos mesmos. "Nossa empresa traz tudo o que somos como pessoa, nossa empresa é um reflexo de tudo o que acreditamos", destaca.

 "Ela tem uma pé história, com as experiências do Gilson, minha e minha esposa, Maria Fernanda, em nosso antigos trabalhos, que eram ligados a madeira, e também a pequenos negócios, e designer, na qual e nossa formação. Com a rede de contato, e vendo o que era possível se produzir, fizemos uma empresa nossa, com designer próprio, um produto inovador, vendo que o mercado está muito aberto a novas ideias, e novas parcerias, com as tecnologias, somos a prova disso", conta.

Um dos maiores desafios para as pequenas empresas é crescer seguindo seus propósitos. "A vantagem de empreender nesse setor, é ter definido qual nicho é o seu, mesmo que não seja um nicho grande, com o tamanho do Brasil, ele se torna grande. A gente trabalha com brinquedos para as crianças utilizarem ao ar livre, ele apesar de ser um nicho menor que os eletrônicos, nós acreditamos que há necessidade do contato com a natureza. Como o Brasil é grande, o nicho também acaba sendo grande", explica.

Os empresários salientam ainda que estão em crescimento e entregam para todos os estados do país, e em cinco ou seis países.

Recentemente a empresa se destacou e ganhou prêmios, como o da Fedex, um prêmio de pequenas empresas, em nível nacional. "Concorreram mais de 1.500 empresas, e fomos vencedores, isso mostra como estamos no caminho correto. Essa premiação além do valor em dinheiro para investimento para a empresa, ganhamos uma participação no programa da Sony, que é um programa de empreendedorismo. Também ganhamos um ano de aconselhamento de uma programação ela é uma escola de empreendedorismo nacional com reconhecimento mundial. Então as pessoas lá fora acreditam em nós, e isso é muito importante", afirma.

"Hoje cada vez mais, devemos buscar desburocratizar a abertura de uma empresa, em minha visão, esse é o maior incentivo para pequenas empresas que pode existir. O setor de brinquedos é um setor em crescimento, principalmente agora, em pandemia, brinquedos continua crescendo consideravelmente, apesar do grande mercado, estamos em um mercado não eletrônico, que não envolve personagens de tv, acaba crescendo também, por estar fugindo um pouco dos eletrônicos, na minha visão, hoje em dia, você subnichar, também encontrará mercados para crescer, saindo um pouco da escala industrial, queremos voltar às origens, voltando a brincar lá fora, com madeira reflorestada. Acabamos crescendo em setores que acreditamos que são conceitos de vida, valores, que os pais querem repassar seus filhos", finaliza.