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Caos da SC-283 volta ao debate e deputados cobram retomada das obras

  • FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL -

A situação caótica da SC-283, que liga Concórdia ao Extremo Oeste, voltou ao debate na sessão de ontem terça-feira (18) da Assembleia Legislativa, com cobranças pela retomada das obras de recuperação da rodovia, há anos abandonada pelo poder público.

“Nos últimos dias fomos muito questionados em relação a SC-283, motivo de discussão na Bancada do Oeste que deliberou por audiências regionais a partir do dia 17 de abril, vamos ver in loco e ouvir o governo, mas também ouvir a comunidade e fazer um trabalho que valorize a nossa região. Os próprios moradores tomaram a iniciativa de começar a tapar os buracos, quando chega nesse nível está muito grave”, reconheceu Luciane Carminatti (PT).

Massocco (PL), em aparte, concordou com o diagnóstico, mas ponderou os muitos anos de abandono.

“É importante dizer que essas estradas estão há décadas abandonadas, talvez faltou fiscalização no passado e que o Executivo tivesse atenção”, discursou o líder do governo, informando em seguida que há uma operação tapa-buracos na rodovia.

Carminatti reconheceu a existência da operação, porém lembrou que as fortes e cotidianas chuvas, somadas ao trânsito intenso de caminhões pesados solapam reparos improvisados, como uma operação tapa-buracos.

“Nós temos mais de 100 dias de governo, precisa retomar essas obras, não tem mais desculpa, o governo precisa dizer quais são as suas obras e suas prioridades”, cobrou Carminatti.

No final da sessão, Massocco voltou à tribuna para defender o governo.

“As rodovias estão ruins, claro que estão ruins, mas qualquer licitação tem um tempo e depende de uma série de fatores, se tiver recursos judiciais pode passar de 120 dias. A gente não quer chorar, mas pedir desculpas ao catarinense pela forma como estão as rodovias”, declarou Massocco, que cobrou coerência dos parlamentares.

Carlos Humberto (PL), que falou na abertura da sessão, cobrou uma solução para a intersecção da rodovia Antônio Heil com a BR-101.

“É um dos piores pontos de trafegabilidade. As obras começaram no governo Luiz Henrique da Silveira, depois veio o Leonel Pavan, Colombo, Eduardo Pinho Moreira, Moisés e agora Jorginho Melo, é muito tempo essa obra se arrastando, Santa Catarina não pode esperar mais”, registrou Humberto, acrescentando que existe projeto e as desapropriações já foram feitas.


Por Vitor Santos, Agência AL/ALESC

Por Vitor Santos, Agência AL/ALESC

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