Trabalhar em uma organização que prioriza em sua cultura organizacional práticas e valores que visam proporcionar igualdade de oportunidades entre os colaboradores, é uma realidade para poucos.

Nessa semana, uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-IBRE) apontou que, desde 2012, a taxa de desemprego das mulheres é superior à dos homens.

De acordo com o levantamento, o índice de desempregadas era de 16,45% em 2021, o equivalente a mais de 7,5 milhões de mulheres.

A disparidade de gênero também foi comprovada quando observada na pesquisa, a taxa de participação feminina no mercado de trabalho, inferior 20% à masculina.

A pandemia e o retrocesso

O processo percorrido na última década, em buscas por melhorias na inserção feminina no mercado de trabalho, que galgava tímidos avanços em relação a discrepância, apresentou um recuou brusco recentemente. No mercado de trabalho, as mulheres foram as mais afetadas pela pandemia de Covid-19. Em 2020, apenas 49,45% das mulheres estavam participadoras do mercado de trabalho, indicador inferior ao início da série histórica, em 2012, que registrou 51,58%.

Os dados do levantamento, foram divulgados na última terça-feira (08), Dia Internacional da Mulher. A data escolhida para celebrar as mulheres, historicamente também é grifada pela constante luta por igualdade de oportunidades e de valorização do papel da mulher, e se tornou uma ocasião para celebrar os avanços das mulheres na sociedade e para aumentar a conscientização em relação à contínua desigualdade de gênero.

Elas quebraram as barreiras

Hoje elas são CEOs, médicas e pesquisadoras. Quebraram o teto de vidro e com muita competência, assumiram funções de liderança. Embora crescendo ainda de forma tímida, exemplos de mulheres que ocupam os cargos mais elevados no mundo dos negócios, são em demasia inspiradores.

Para falar de empoderamento feminino, com maior representatividade de mulheres em cargos de liderança, lutas e avanços, conversamos com a Advogada, Silvana Barros da Costa, que além de ser uma empreendedora bem-sucedida, ela provou que lugar de mulher é onde ela quiser. 

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