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Curso para prevenir afogamentos é oferecido a crianças no Oeste de SC
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Corpo de Bombeiros Militar/Divulgação - Projeto ocorre nas praias de SC há quase 20 anos
Além de Chapecó, São Carlos e Itá, também estão recebendo o projeto
Um projeto do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina que existe há quase 20 anos no Litoral de Santa Catarina chegou ao interior do estado. Agora as crianças que moram próximas de rios, lagos e represas também podem participar do projeto Golfinho, que trabalha com a prevenção de afogamentos.
São orientações e dicas para que o tempo na água seja só com diversão. É a primeira vez que o projeto chega ao interior catarinense. Além de Chapecó, São Carlos e Itá, também no Oeste, também estão recebendo o projeto. O objetivo é ampliar para todo o interior de Santa Catarina em 2018.
"A água calma é fácil, ela não te puxa, mas é profunda. Se tiver uma câimbra, uma dificuldade de nadar, tu não tem espaço para botar o pé, ela é profunda e leva ao afogamento", explica o sargento dos bombeiros Luciano Huning.
Mais 50 crianças e adolescentes estão participando de uma turma do projeto em Chapecó, no Oeste. "As crianças saem daqui hoje e vão levar isso para casa, vão falar para o irmão, para o vizinho, vai começar as aulas e vão levar essa informação. O lema do projeto 'Água no umbigo sinal de perigo' vai ficar firme na cabeça delas", detalha Glaucia Krueger, coordenadora do Projeto Golfinho.
As crianças estão gostando da experiência. "Achei bem legal porque explicam várias coisas para a gente se prevenir na água e ter mais segurança", diz Leonardo de Oliveira Klitzke, de 12 anos. Ele e a irmã Laura vieram com os pais, que estão de olho na explicação. Roberto Carlos Klitzke já foi bombeiro voluntário e sabe dos perigos. "A gente explica, mas é sempre bom um profissional mesmo estar passando essas informações para a criançada", afirma.
O Projeto Golfinho existe há quase vinte anos no Litoral catarinense. No Sul do estado também está formando bombeiros mirins. Aos sete anos, Zezinho "trabalha" como guarda-vida. Ele entrou no projeto aos três anos e não quer largar. "Daí minha mãe comprou a roupa, vesti e comecei ir no salva-vidas trabalhar. Olha o mar, cuidar das pessoas, fazer a prevenção", diz o menino.
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