No ano de 2022 a OBA voltou a ser realizada presencialmente

O desenvolvimento do estudo astronômico pode ser rastreado desde as antigas civilizações. À medida que as técnicas observacionais melhoraram, automaticamente os astrônomos começaram a explorar o espaço além do Planeta Terra. Contemporaneamente, a astronomia é um fundamental e importante campo de pesquisa com muitas descobertas que ainda precisam ser feitas. As populações antes vividas no planeta, foram capazes, através de um processo longo e complexo, de desenvolver matemática e astronomia avançada, permitindo na atualidade, descobertas significativas em relação ao universo. Hoje a astronomia é um campo altamente avançado, com muitas descobertas em andamento e outras esperando para serem feitas.

Com o objetivo de levar os jovens a um campo prático e rico em experiências sobre o universo, na última sexta-feira (20) os alunos das escolas EMEF José Theobaldo Utzig e EMEF Dom José Gomes participaram da 25º Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). A prova é realizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) entre alunos de todos os anos do ensino fundamental e médio em território nacional.

Este ano, a OBA voltou a ser realizada somente na forma presencial. A olimpíada tem o objetivo fomentar o interesse dos jovens pela astronomia, astronáutica e ciências afins de promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa.

A Escola EMEF José Theobaldo Utzig vem participando da OBA a mais de treze anos, tendo como parceiro na realização da prova, o professor Daniel da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), a quem o município e profissionais da Educação tem muito apresso.

Segundo a diretora da EMEF José Theobaldo Utzig Márcia Meneghetti, os alunos do 4°, 5°, 7° e 8° ano participaram da OBA. "Mas estamos trabalhando este tema a muito mais tempo. Recebemos o professor Daniel da UDESC na câmara de vereadores para prestigiarmos palestras e explicações expositivas em relação aos conteúdos relevantes à área astronômica. Nossos educandos também tiveram a oportunidade de vivenciar experiências com oficinas, pesquisas, palestras e explicações no planetário, para que os mesmos pudessem visualizar e ter mais informações de interesse sobre o assunto", disse.

Márcia ainda destacou que os professores trabalharam na escola, a confecção e exposição dos foguetes, bem como a abordagem de conteúdos que viriam a cair na olimpíada realizada. "Acreditamos que nossos alunos foram muito bem, pois além deles terem se dedicado bastante, eles gostam do tema. O tempo foi muito proveitoso e participamos todos os anos da prova por acreditar que ela seja importante e que pode somar muito na vida dos nossos alunos", frisou.

O principal objetivo das escolas de Pinhalzinho em participar da olimpíada, é difundir o conhecimento astronômico e fomentar o interesse dos alunos pela astronomia e pela astronáutica, despertando curiosidades sobre as ciências e as tecnologias. Além disso, a prova se tornou uma forma de interação e cooperação entre as turmas, que se esforçam para conseguir seus objetivos.

"Toda essa trajetória de participação e realização da OBA nos enche de orgulho e nos dá a certeza de que estamos fazendo o melhor pelos nossos alunos e nossas escolas", completaram a professora Leda Thomae e a coordenadora Jaqueline Cardias.