logo RCN

Um mês após ser lançado, aplicativo 'Dengue SC' não funciona totalmente

  • Ilustração -

Dez denúncias foram atendidas, 62 estão em andamento e 1,8 mil pendentes

O aplicativo Dengue SC foi lançado há um mês para ser um aliado no combate aos possíveis focos do Aedes aegypti. Desde que o sistema entrou em funcionamento, mais de 1,8 mil registros foram encaminhados à Secretaria Estadual da Saúde e aos municípios. No entanto, nem todos os pedidos enviados foram atendidos, como mostrou a RBS TV.

Muitos municípios não aderiram ao sistema, e portanto, não recebem os registros feitos pelos moradores. Este é o caso de São José, Florianópolis e Palhoça, que confirmaram ainda não usarem o aplicativo e receber por telefone as denúncias.

"Essa denúncia é importante, porque vai para a Secretaria de Saúde. Quem não aderiu, fica sem a execução da prefeitura, mas não significa que essas informações não possam ser entregues a outras forças que estão neste combate, que é uma questão de gerenciamento da Secretaria da Saúde", disse Roberto Amaral presidente do Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (Ciasc).

Cidade aguarda treinamento

Criciúma, no Sul do estado, está cadastrada, mas ninguém recebeu treinamento para mexer no aplicativo. Segundo a coordenação do programa de dengue, os funcionários têm acesso às denúncias, mas não conseguem imprimi-las e ainda não sabem como fazer o encaminhamento do material que chega. Eles aguardam um retorno para saber se há um treinamento para que os profissionais aprendam a usar o aplicativo.

A Secretaria de Saúde disse que 34 municípios estão cadastrados e verificam as denúncias.O Ciasc, que desenvolveu o aplicativo, não quis informar quantos registros foram atendidos, mas isso não é desculpa, segundo o órgão, para que a vigilância epidemiológica fique sem dar uma resposta.

"Todos os municípios recebem a notificação, independente daqueles que estão cadastrados, porque temos a relação completa de e-mails que a Vigilância Epidemiológica tem, foi repassada pro Ciasc e todos recebem por e-mail. Como a maioria dos municípios catarinenses não aderiu, eles não conseguem dar retorno ao sistema. Então, aquilo que aparece como pendente já pode ter sido vistoriado, já pode ter sido identificado pelo município, mas ainda não foi atualizado", disse o secretário de saúde de Santa Catarina João Paulo Kleinübing.

Estado ou município?

Por nota, a assessoria da Secretaria de Saúde disse que Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) não monitora o aplicativo e que a adesão deve ser feita pelos municípios.

Enquanto as denúncias de possíveis focos do mosquito não são verificadas, para os moradores continua o receio de estarem próximos a áreas infestadas.

A Secretaria de Saúde e o Ciasc não confirmam, mas a RBS TV levantou durante a reportagem que apenas 10 denúncias foram atendidas neste mês, 62 estão em andamento e outras 1,8 mil ainda estão pendentes. Apesar de apenas 34 cidades terem aderido ao aplicativo, moradores de 102 municípios já enviaram denúncias.

RBS vende suas operações em Santa Catarina Anterior

RBS vende suas operações em Santa Catarina

Elizandra Mayer é empossada como nova presidente da subseção da OAB de Pinhalzinho Próximo

Elizandra Mayer é empossada como nova presidente da subseção da OAB de Pinhalzinho

Deixe seu comentário