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Febre Pokémon faz Polícia Militar de SC emitir alerta de prevenção

  • Divulgação -

Jogo foi lançado no Brasil na quarta-feira (3)

A chegada da febre mundial Pokémon Go ao Brasil motivou a Polícia Militar de Santa Catarina a divulgar nas redes sociais nesta quinta-feira (4) um alerta à população para evitar que usuários do jogo sejam vítimas de assaltos, furtos e outros crimes enquanto estão jogando.

De acordo com a PM, não há registro de incidentes deste tipo até agora no estado e o objetivo é evitar problemas com a segurança. "Estamos focados na  prevenção", afirmou ao G1 o comandante-geral da Polícia Militar em Santa Catarina, coronel Paulo Henrique Hemm.

No folder divulgado pela PM de Santa Catarina, um pokémon aparece com o boné da corporação. "Cuide de sua segurança. Ao caçar seus pokémons evite locais afastados e com pouca iluminação", diz o texto.

'Caça' pelas ruas

O game mudou a rotina dos catarinenses - até de quem não é fã de jogos. Por ruas, praças, pontos turísticos e universidades, desde a noite de quarta-feira (3) é cada vez mais comum ver jogadores que, com celular na mão, se aglomeram para "capturar" criaturinhas virtuais.

Em Florianópolis, há relatos de pokémons vistos em locais como o Terminal de Integração do Centro (Ticen), no mar (há pokémons 'marinhos'), na Avenida Beira-Mar Norte, na Lagoa da Conceição, no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Comerciantes aproveitam a onda

A perseguição a Bulbassauros, Skuirtele, Pikachu, Charmander, Nidoran, Ekans é usada por comerciantes que desejam atrair caçadores de pokémons para seus estabelecimentos. Em Blumenau, no Vale do Itajaí, uma cafeteria alertou os frequentadores: "Temos café, Wifi e Pokémon".

Uma cervejaria na capital indicava também, em uma placa: "Pokémons são bem-vindos, mas não podem beber cerveja".

Excursão para caçar pokémons
Os mais ansiosos por reunir os apaixonados pelo jogo se anteciparam, como o casal de blogueiros Bruno Hanklobo e Bianca Toniol, que relata na internet a jornada da caça às criaturinhas virtuais. Eles organizam um passeio na Lagoa da Conceição para este fim de semana em clima de "caçada".

"A ideia do jogo é te colocar em movimento, sair pela rua, pelo mundo em busca de pokémons. Só na quarta à noite, eu e minha esposa capturamos 20 no quintal de casa, outros cinco pokémons na nossa cozinha", diverte-se Bruno, que no fim da quarta-feira (4) havia pego 79 pokémons. "Temos três ginásios, locais de batalha dos Pokémons, perto de casa, um deles bem na frente do local onde moramos", contou.

Segurança
A preocupação do casal não é apenas dar vazão à paixão por games, mas também jogar com segurança. Eles encontraram na praça do bairro um amigo que feriu a perna ao caminhar pela rua olhando apenas para o celular.

"Outro ralou a testa em uma árvore. Por isso, queremos reunir amigos para sairmos na captura em segurança, uns avisando aos outros dos perigos", contou.

Para quem pretende se aventurar no jogo, Bruno dá uma dica: "A maioria dos 'PokeStop' estão em igrejas, em instituições de ensino e em grafites, as arte de rua", diz.

"Os incensos inclusive servem para atrair mais e mais pokémons para o jogo", explicou Bruno. Um shopping de Florianópolis divulgou fotos dos monstrinhos que já foram vistos na praça de alimentação, nos corredores, estacionamentos e até no balcão da bilheteria do cinema.

Histórias de captura
O estudante Lucas Duarte, de 22 anos, relatou os pokémons que mais encontrou em Florianópolis. "O que eu mais achei foi o Zubat. E Pidgey também é bem fácil". Como ele, a estagiária de design de inovação Júlia Munhoz, de 24 anos, está fascinada com a novidade.

[Júlia já tem uma coleção de monstros em menos de 24h de jogo (Foto: reprodução)] Júlia já tem uma coleção de monstros em menos de
24h de jogo (Foto: Reprodução)

Na noite de quarta-feira, ela já havia capturado 46 monstros. "Eu estava na [Avenida] Beira-mar, encontrei vários lá. Talvez o mais raro foi o Dratini. Com certeza foi o mais difícil de pegar, porque ele ficava fugindo".

Na coleção de pokémons capturados por Júlia, os mais comuns eram Pidgey, Eevee e Oddish. Nos mares de Florianópolis, o monstro mais comum é o Magicarp, seguido do Tentacool.

"Tem vários ginásios espalhados pela cidade, a maioria com personagens bem fortes", disse. "Meu namorado pegou um inclusive, no Armazém Vieira. Aqui na [Rua] Lauro Linhares tem um monte de ginásio!", relatou.

Estratégia
Antes mesmo da chegada do jogo ao Brasil, o educador físico Gean Lucas de Oliveira criou um grupo no Whatsapp para reunir amigos da academia onde trabalha para falar de Pokémon - e assim antecipar as estratégias para dominar o jogo.

"Estamos em 9 amigos no grupo, para pegarmos o mesmo time no jogo e juntos conquistarmos os ginásios. Além disso, vamos disseminando informações sobre o jogo", explicou.  

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