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Greve nacional dos bancários completa 17 dias com adesão recorde
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Ascom -
No Oeste, 90 locais de trabalho suspenderam as atividades, 42 só na base de Chapecó
Sem uma nova proposta dos bancos, a adesão à greve nacional dos bancários aumenta a cada dia. Em Santa Catarina, mais de 600 agências estão com as portas fechadas. No Oeste, 90 locais de trabalho suspenderam as atividades, 42 só na base de Chapecó.
Em todo o país, há 13,4 mil agências e 40 centros administrativos fechados, o que representa 57% do total de estabelecimentos. É a maior paralisação da história da categoria.
Negociação
Os bancários estão de braços cruzados há 17 dias e, até agora, só receberam propostas de reajuste abaixo da inflação. As negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) estão suspensas desde o último dia 15, quando os banqueiros voltaram a oferecer 7% de reajuste salarial, mais abono de R$ 3,3 mil.
"A greve só se intensifica, enquanto os banqueiros se negam a retomar as negociações e fazer uma proposta decente, que realmente atenda as reivindicações da categoria", afirma o presidente do Sindicato de Chapecó e Região, Luiz Angelo Coan.
Reivindicações
Os bancários pedem reajuste de 5%, mais a reposição da inflação do período, que ficou em 9,62%. A pauta de reivindicações ainda tem como prioridade a garantia de emprego, o fim das demissões, da rotatividade e a ampliação das contratações, cláusulas que foram ignoradas pela Fenaban durante as rodadas de negociação.
Coan ressalta que tanto os bancários como a população são prejudicados com essa postura dos bancos. "Nos primeiros sete meses do ano, as instituições financeiras fecharam quase 8 mil vagas de emprego. Isso compromete as condições de trabalho, com a sobrecarga dos funcionários, e o atendimento ao cliente, que precisa enfrentar longas filas. Os bancos precisam mostrar mais comprometimento e apresentar uma proposta justa para mudar esse cenário", destaca o presidente do Sindicato.
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